Guerra dos poderes entre Câmara e Prefeitura de Foz é independência ou marketing?

Desde que a nova mesa diretora foi constituída no início do ano para o comando da câmara de vereadores, o estado de beligerância (guerra) política em Foz do Iguaçu parece ser a regra.

O “nós” contra “eles” passou a ser a resposta de parte dos parlamentares em relação ao executivo, o Prefeito Chico Brasileiro que caminha para o fim de seu mandato, está cada dia mais impopular com tantos pedidos de verbas, o caos do transporte coletivo, aumento do estarfi e agora pedindo multa de 20% no ITBI.

A Câmara sob a presidência de João Morales contesta tudo, o que de fato é positivo para o cidadão, mas olhando para o passado recente em que o atual presidente parecia sambar entre ser oposição e situação é de se questionar se o novo posicionamento é independência ou marketing?

Mirando em 2024 os vereadores da base se agarram as obras do executivo, asfalto, podas de árvores, reformas, inauguração de praças e etc.

Já os vereadores da oposição seguem firme na cobrança ao executivo e exigindo resposta.

O presidente da casa por outro lado, que curiosamente é ex companheiro de Chico da época do PCdoB, parece ter definido o que quer apenas nos últimos 7 meses, quando assumiu a presidência da câmara.

Deu gás ao discurso de independência, colocou o nome à disposição como Pré-candidato a Prefeito, e levando em conta a sua atuação mediana nos primeiros dois anos de seu mandato, a impressão é que agora corre atrás do prejuízo para tentar se salvar em 2024.

Segundo informações de integrantes do parlamento a coisa parece estar complicada para o lado de João, sem as obras do governo, com a base eleitoral bagunçada, a perda de apoiadores, à presidência não parece ser suficiente para resgatar a credibilidade política.

Seria precipitado dizer que o novo posicionamento da câmara é mais marketing eleitoreiro do que de fato independência? Talvez!

Mas voltemos a este artigo em 2024, após os gritos de “salve-se quem puder!”.