SISMUFI: Eleição é marcada por desorganização, “boca de urna” e irregularidades
- Jackson Cabañas
- 7 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
Na última sexta-feira, 03, aconteceu a eleição para o SISMUFI (Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu), e devido à falta de quórum o segundo turno ficou marcado para o dia 13 de março.

Muito diferente do que foi noticiado pelo perfil oficial do sindicato, a eleição não foi tão calma assim e o “espírito democrático” virou fumaça.
Duas chapas disputam a diretoria da entidade sindical:
Chapa 1, “Atitude, compromisso e confiança ”, encabeçada pelo atual presidente Aldevir Hanke, que busca mais uma vez à reeleição.
Já a Chapa 2, “Renovação e democracia”, é representada pela servidora Maria Judite.
FALTA DE QUÓRUM
Foz do Iguaçu conta com mais de 6,8 mil servidores públicos, número esmagador perto dos 1.256 filiados que estão aptos a votar.
Mas o que chama a atenção é que apenas 736 votos foram contabilizados e a aparente falta de confiança dos servidores no atual sindicato foi confirmada pelos números.
Jogo Sujo
Nas redes sociais é possível observar ânimos aflorados e Fake News disparadas por perfis falsos contra integrantes da CHAPA 2, prática que destoa completamente do discurso publicado pela Chapa 1 recentemente, sobre; “Combate à desinformação”.
Julgo desigual!
Se de um lado se discute a valorização do servidor público de Foz do Iguaçu, a presença de integrantes e organizações de fora da cidade, só demonstram a completa desigualdade no processo eleitoral e a busca incessante do poder pelo poder.
A presença dessas organizações, centrais e sindicatos externos na cidade, evidenciam a força de políticos em prol de determinado grupo. Se o objetivo é a defesa dos servidores, certamente isso não ocorrerá com representantes que se sentam a mesa dos que deveriam ser enfrentados.
O escândalo do segundo andar:
Fontes deste jornalista, revelaram que durante o período em que as urnas estavam abertas para votação, o 2º andar da sede do Sismufi foi supostamente usado de maneira descarada como uma central de disparos de mensagens. Segundo informações as mensagens seriam pedindo votos pra a Chapa de Aldevir Hanke, o atual presidente. O flagrante foi feito e descobriu-se que os dados de servidores aposentados estavam na fila de disparo de mensagens. Muitos apontaram a situação como “boca de urna”.
Escândalo dos táxis:
Não bastasse a acusação do uso descabido da estrutura do sindicato pela CHAPA 1 na busca de votos, há uma grande confusão em relação ao uso de táxis.
Enquanto membros da Chapa 2 questionam o uso de táxi, valores gastos e outras situações. Membros da Chapa 1 alegam que o uso de táxi para deslocamento DE URNAS foi acertado em comum acordo.
Mas parece que alguns sindicalizados não estão se referindo ao transporte de urnas e sim de eleitores. Nas redes sociais é possível ver os questionamentos do uso de táxis para buscar e levar eleitores para a votar, e quem estaria custeando os transportes.

Desorganização:
Nas redes sociais, a candidata de oposição ao atual presidente, expressou sua indignação quanto a saída de urnas;
Espero que dia 13 não tenha Gabinete do ódio dentro do Sismufi, telefonando e pedindo para o povo vir votar na Chapa 1. Que a Comissão organize melhor a saída das urnas e que elas e fiscais saiam juntas. Eu fui bem clara que os candidatos a Presidentes devem permanecer dentro do Sismufi...
Disse Judite Blum.
Ao que tudo indica, dia 13 de março a briga será feia.
Veja a composição das chapas:
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